sexta-feira, 12 de março de 2010

Aula 1 - Origem da vida

Origem da vida

Os cientistas acreditam que entre 10 a 20 bilhões de anos atrás houve uma poderosa explosão e toda a matéria do universo, que estava altamente condensada, começou a expandir com rapidez. As nuvens de matéria aglomeraram-se por atração gravitacional formando galáxias.
A Terra provavelmente formou-se a cerca de 4,5 bilhões de anos e durante o primeiro meio bilhão de anos
Antes da evolução da vida, a crosta e o manto terrestre emitiram dióxido de carbono, nitrogênio e outros gases pesados. Esses gases atraídos pelo campo gravitacional da Terra, formaram gradualmente, ao longo de centenas de milhões de anos, uma nova atmosfera que consistia de metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e vapor d’água (H2O).

Abiogênese

Aristóteles no século IV a.C acreditava na existência de certos princípios ativos ou forças vitais no surgimento da vida a partir de substâncias inanimadas. Surgindo assim a teoria da abiogênese ou geração espontânea (crença de que a vida poderia surgir a partir de água, lixo, sujeira e outros restos).

Em meados do século XVII, o biólogo italiano Francesco Redi colocou pedaços de carne no interior de frascos, deixando alguns abertos e fechando outros com uma tela. Observou que o material em decomposição atraía moscas, que entravam e saíam ativamente dos frascos abertos.

Em 1745, John Needhan revigorou a teoria da Abiogênese. Ele aqueceu um caldo nutritivo de frango, fechou-o e aqueceu eles novamente. Após alguns dias ele observou no microscópio que o clado estava repleto de microorganismos. Repetiu a experiência com outros meios de cultura e obteve o mesmo resultado. Isso foi o suficiente para defender a teoria da Geração Espontânea.

Em 1770, o padre Lazzaro Spallanzani repetiu as experiências de John Needhan só que desta fez fechou com mais cuidados os frascos e aqueceu a amostra por 1 hora. Nenhum microorganismo surgiu em meses. Ele argumentou que John Needhan não havia aquecido o suficiente para matar os microorganismos. Needhan contra-argumentou dizendo que os frascos hermeticamente fechados e o aquecimento excessivo haviam quebrado o pricípio ativo. A teoria da Abiogênese se manteve até a segunda metade do século XIX.

Louis Pasteur (1822-1895), grande cientista francês, preparou um caldo de carne, que é excelente meio de cultura para micróbios, e submeteu-o a uma cuidadosa técnica de esterilização, com aquecimento e resfriamento. O caldo de carne estava perfeitamente estéril. Era o ano de 1864. A geração espontânea estava completamente desacreditada.

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